uma parenta da defunta, que morava em não declarou o nome da noiva, nem do noivo. Ambas as causas seriam.
— Iam casar...
— Deus a receberá em sua santa guarda, e a ele também, se vier a expirar, disse o sacristão cheio de melancolia.
E esta palavra bastou a arrancar metade do segredo que parece ansiava por sair da boca do fornecedor de navios. Quando João das Mercês lhe viu a expressão dos olhos, o gesto com que o levou à janela, e o pedido que lhe fez de jurar — jurou por todas as almas dos seus que ouviria e calaria tudo. Nem era homem de assoalhar as confidências alheias, mormente as de pessoas gradas e honradas, como era o comendador. Ao que este se deu por satisfeito e animado, e então lhe confiou a primeira metade do segredo, a qual era que os dois noivos, criados juntos, vinham casar aqui quando souberam, pela parenta de Mata-porcos, uma notícia abominável...
— E foi... ? precipitou-se em dizer João das Mercês, sentindo alguma hesitação no comendador.
— Que eram irmãos.
— Irmãos como? Irmãos de verdade?
— De verdade; irmãos por parte de mãe. O pai é