— Tenho estado a perguntar a mim mesmo se me é lícito fazê-lo, respondeu Félix sorrindo, e se ao entrar nas fileiras do matrimônio devo ajudar a deserção de um camarada.
Luís Batista estava naquele dia singularmente falador. A simples observação do médico deu azo a um largo discurso a respeito do regímen matrimonial. Era meio-dia. Félix estava já fatigado da visita e da palestra. Aproveitou um interstício para dizer:
— Em suma, tem grande desejo de possuir a gravura?
— Queria que ma cedesse.
— Faço-lhe presente dela.
— Eu não desejava de nenhum modo prejudicá-lo, disse Batista; há de consentir então que eu lhe faça um presente de noivado.
Félix não respondeu; foi buscar a disputada gravura e trouxe-lha. Luís Batista não pôde reter um grito de surpresa. A figura de Betsabé, dizia ele, parecia realmente uma cópia da sua dama. A dama era talvez mais formosa do que a cópia.
Foi nesse momento que trouxeram ao médico