café com pão, o tal fidalgo antes de sair a passeio já saboreou um pau de chocolate fino.
— Chocolate? Ora, Fábio!
— Não é brincadeira; chocolate marquis! Ah! tu não conheces a Guidinha. Um dia o tal cavalo do Cabo, que é delicado como um rapazinho da moda, constipou-se aqui na Tijuca, numa manhã de chuva, e sobreveio-lhe uma tosse. A menina entendeu que o seu querido isabel estava sofrendo do peito, e que portanto devia tomar chocolate todas as manhãs.
— É luxo que o nosso Galgo não lhe inveja.
— Sim; mas o teu Galgo chegando à casa, se quiser enxugar o corpo, há de rolar-se no chão; não tem como o fidalgo a seu serviço um criado, melhor pago do que dois advogados do nosso conhecimento. Esse criado, depois de enxugar-lhe o corpo com uma toalha de riço, veste-lhe uma camisa de brim de linho, mais fino do que o de minha calça. Isto quando o isabel não transpira; porque nesse caso vem uma garrafa de vinho para esfregar-lhe o pelo; vinho generoso,