praça. Aí estavam todos os nossos conhecidos, menos o Visconde da Aljuba.
Havia na sala a atmosfera moral que se forma pela expectativa e curiosidade do desconhecido. Os amigos encontrando-se inquiriam da novidade e perdiam-se em conjeturas acerca da reserva com que se tinham feito os convites, do segredo recomendado, e da surpresa que sem dúvida estava preparada para o banquete.
Sintoma bem significativo da importância dessa reunião, que sob a aparência de festa ocultava talvez um acontecimento, era a presença de D. Leonarda Torres, a avó materna de Guida, ou a “avozinha” como a chamava a menina.
A mãe de D. Paulina, velha de sessenta anos, nunca aparecia na sociedade; o defeito de uma perna proveniente de reumatismo gotoso, e o gênio a retinham constantemente em casa.
Nesse dia, Guida conseguira arrancá-la de seu retiro para fazê-la assistir à festa. E o que não obteria a gentil menina da velha, que morria-se de amores por ela?
À chegada de Ricardo, Guida o levou para