Saltar para o conteúdo

Página:Suspiros poéticos e saudades (1865).djvu/132

Wikisource, a biblioteca livre


É um mel suave e grato
Para quem no lar paterno,
Co'a bênção dos seus maiores,
Recebe a bênção do Eterno.

É um celeste tesouro
Para a tenra criatura,
Que vive como tu vives,
Vida dos Anjos tão pura.

Só vive assim a inocência
De Deus amada e querida!
Oh inocência! perfume!
Oh doce orvalho da vida!

Filha de pais virtuosos,
Luminosa é tua estrela!
Vive para ornar o mundo,
Feliz, inocente e bela.