Saltar para o conteúdo

Página:Suspiros poéticos e saudades (1865).djvu/250

Wikisource, a biblioteca livre
240
SUSPIROS POETICOS.

A fórma esbelta
Termina em ponta,
Como uma lança
Que ao céo remonta.
Assim, minha alma.
Suspiros geras,
Que ferir podem
As mesmas feras.

É sempre triste,
Ensanguentado,
Quer secco morra,
Quer brilhe em prado.
Taes meus suspiros...
Mas não prosigas;
Ninguem se move.
Por mais que digas.