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Página:Suspiros poéticos e saudades (1865).djvu/260

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Tudo está profanado!
As vestes da virtude o vício adornam;
Da lisonja nas aras arde o incenso
Que só devera embalsamar o templo!
Murchas flores, que a fronte ao vício ornaram,
Atiram-se em despeito ao altar do Eterno.

Tudo está profanado!
Levanta a estupidez a hirsuta coma