Mas em vão, que nos ares embruscados
O mimoso colibri não adeja,
Nem longe do seu ninho o canto exala
O sabiá canoro.
Ah! se ao menos a dor que me alma punge,
E a existência me azeda,
Um pouco se aplacasse, e doce riso,
Filho do coração, subisse aos lábios,
Quiçá na ausência da querida Pátria
Pudesse, inda que rouco,
Mais um hino ajuntar aos outros hinos,
Com que de meu amor lhe fiz ofrenda,
Quando no grêmio seu prazer gozava.
Lá, no teu seio, a vida respirando
Tranqüilo e sossegado,
Ou no mar agitado, à morte exposto,
Ou aqui nesta plaga tão remota,
Fiel te sou, oh Pátria; não te olvido
Pelas grandezas que me ofrece a Europa.
Estes eternos monumentos d'arte,
Estas colunas, maravilhas mortas,
Estas estátuas colossais de bronze,
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