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Página:Suspiros poéticos e saudades (1865).djvu/39

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Por que cantas, oh Vate? por que cantas?
Qual é tua missão? O que és tu mesmo?
Para ti nada é morto, nada é mudo;
Co'o sol, e o céu, e a terra, e a noite falas.
Tudo te escuta; e para responder-te,
Do passado o cadáver se remove,
E do túmulo seu a fronte eleva;
O presente te atende; e no futuro
Eternos vão soar os teus acentos!