e fazendo menção de afastar-se, todavia parou a alguma distância, como se mão invisível lhe sofreasse a vontade. Assim permaneceu com o corpo lançado, a fronte abatida, e a mão fechada a calcar o peito revesso.
— Você não tem medo? replicou a menina vendo-o parado.
— Medo!... murmurou o Bugre. Eu tenho mesmo! E muito!
Com efeito bambeavam os músculos dessa organização vigorosa e atlética; tremiam-lhe as curvas, e todo ele mostrava-se abalado por grande pavor, que derramava em suas feições e no seu gesto uma espécie de alucinação. Parecia que o assombrava temerosa visão ou que o esvairava algum horroroso pensamento.
— Jão, eu lhe peço, Jão, fuja!
— Sim... sim... balbuciou o capanga.