— Para que?
— Então não dou!
— Você quer me lograr?
— Palavra!
De arrogante que estava poucos momentos antes, tornara-se o Afonso novamente submisso, e tímido suplicava a carícia de que ameaçara a menina, prestando-se humilde a todos os seus caprichos e negaças.
Fechou ele os olhos, e Berta cerrando-lhe por cautela as pálpebras com a palma da mão esquerda, acenou um beijo, que derramou-lhe nas faces tépida fragrância. Mas antes que os lábios tocassem a macia penugem, caiu-lhe sobre a orelha um piparote, que por ser de unha rosada e faceira não deixou de doer, tanto como dói um espinho de rosa.