só em um ponto, no peito cheio de pólvora, podia a bucha da espingarda incendiá-la; às roupas, molhadas pelo relento, dificilmente se comunicaria a chama.
Por isso diziam os rapazes a galhofar, enquanto preparavam as clavinas:
No coração da moça!
E todos ardiam em desejos de acertar, como um bom presságio da chama que haviam de atear no coração das namoradas, durante aquela noite de risos e folgares.
Foi Afonso quem primeiro atirou.
— Não acertou! bradaram satisfeitos os competidores.
— Lá está! gritou o atirador com ar triunfante apontando para a boneca.
De feito na saia de cassa branca aparecia uma centelha inflamada, que lançava