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— Lá, no canavial, Afonso! Corre, meu filho!...

Estimulando o mancebo com esta prece ansiada, acompanhava a senhora com olhar ardente o vulto do marido, que chegava ao canto do carreador e destacava-se na zona abrasada que o incêndio projetava em torno.

Tinha-se já arremessado avante o mancebo, quando estacou de súbito, ouvindo um grito de angústia que partia do mirante. Voltou-se e não viu mais D. Ermelinda.

— Minha mãe! O que é?

— Acuda, mano! clamava Linda com voz dilacerante.

Um reflexo da labareda mostrou rapidamente ao moço, no muro do mirante, a figura transtornada da irmã, que apontava para o canavial, arcando contra o