fogosos que eles meneavam com certo donaire.
No meio das figuras, vestidas à antiga e de fantasia, saltavam outras, cobertas ou antes eriçadas da cabeça aos pés com os molhos de um capim duro e híspido. Agitado pelo contínuo movimento, produzia essa croça verde um vivo sussurro, ao qual respondiam os chocalhos de latas e as cabaças, que tangiam os pretos assim mascarados.
Esse resquício dos folgares e danças dos índios caiapós dava à festa africana uns ressaibos americanos, que faziam inteiro contraste com as galas e louçanias emprestadas pela moda européia, ou pelos usos do Oriente.
De ordinário costumam as pretas fazer a sua folgança do Congo nas proximidades do Natal; mas nesse ano não a tinha