a pena de talião, fazia ele, Ribeiro, ainda por cima um bom negócio.
Desde então empregou toda sua atividade em levar ao cabo a obra, cuja realização fora marcada para a noite de São João.
Ao recolher, se manifestará no canavial das Palmas um incêndio que se há de atribuir a algum foguete desgarrado. Luís Galvão naturalmente acudirá para acautelar maior estrago. Nem os escravos da roça, fechados nos quartéis por Monjolo, nem os pajens trancados por artes do Faustino, poderão acompanhar o senhor.
Gonçalo Pinta, emboscado no caminho, derrubará Luís Galvão com uma cacetada e o lançará nas chamas, para acreditar-se que foi vítima do incêndio, e não de uma trama pérfida e covarde.