vida. O bacamarte descansava encostado ao tronco; e o chapéu caído ao chão, deixava em pleno ar a cabeça revolta, que fervia-lhe com o jorro de sangue arremessado pela sanha a subverter-lhe o coração.
Aproximava-se Luís Galvão; e Berta presa de um espasmo de horror, que lhe sufocara a voz e crispara o corpo, não podia soltar um grito, nem dar um passo para preveni-lo.
Chegara o fatal momento.
Colhendo o lombo como o tigre para distender o salto, Jão Fera arrancou. A nuca, porém, lhe vergara contra os ombros, ao impulso de mão invisível que lhe travara dos cabelos. Ao mesmo tempo soava-lhe ao ouvido uma palavra soturna, mas carregada de cólera e desprezo: