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Página:Tudo-o-que-voce-sempre-quis-saber-sobre-a-urna-eletronica-brasileira.pdf/167

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válidos, as informações eram armazenadas e os votos eram contabilizados. O TSE recebia a totalização de todos eles e publicava os resultados na internet.

Os dados eram enviados ao TSE via intranet, uma conexão possível somente entre os Cartórios Eleitorais, os Tribunais Regionais e o Tribunal Superior Eleitoral. O único ponto de encontro entre a intranet eleitoral e a internet comum ocorria no TSE, em Brasília.

A partir das eleições de 2020, a totalização dos votos passou a ser feita diretamente no TSE. O TSE controla o acesso à internet, deixando-a inacessível nos dias de eleição.

Algumas pessoas questionam o sistema de envio de dados para o TSE, alegando poder haver fraude (troca de arquivos) durante a transmissão de dados para o Tribunal. A alegação é facilmente rebatida pelo ex-secretário de tecnologia da informação:

"Seria muito fácil identificar se houve qualquer alteração na transmissão dos votos. Porque o voto, quando chega ao TSE, é apresentado, e o resultado, mostrado na seção, é acompanhado pela internet, com muita facilidade, para verificar se os valores são os mesmos.

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