Para os técnicos, a questão da impressão não é um problema de difícil resolução, mas custaria alguns bilhões a mais aos cofres públicos.
Caso um novo Projeto de Lei exija a impressão do voto apenas para auditoria posterior, os TREs precisarão se organizar para armazenar os votos impressos em local seguro, pelo tempo que a lei determinar.
As primeiras eleições com a urna eletrônica já provaram ser desnecessário, caro e burocrático realizar a impressão do voto. Já o fizeram. Já vivenciaram todos os problemas da impressão do voto apenas para auditoria. Já provaram que a urna eletrônica é mais segura que o voto em papel.
Por sorte, a Comissão Especial que avaliou a questão assim, também analisou, dando parecer desfavorável à impressão do voto. Eis o parecer:
“De um modo geral, ainda que não se esteja propondo, necessariamente, um retorno ao modelo anterior, a introdução de um comprovante impresso traz sérios riscos ao processo democrático, associado ao contato humano com toneladas de papel: