Uma característica importante desse sistema eleitoral era o voto não secreto. Isso permitia todo tipo de manipulação de votos e intimidação de eleitores. As marcas do período da Primeira República, de 1889 a 1930, foram exatamente as eleições fraudadas. Nessas fraudes, estão incluídas a manipulação das atas eleitorais, a troca de votos pela concessão de favores, a intimidação dos eleitores, a manipulação na contagem de votos, entre outros. A intimidação dos eleitores, por exemplo, foi uma prática que se tornou conhecida como voto de cabresto. Também era comum a troca de votos do eleitor por roupas, sapatos, cestas básicas e até dentaduras.
No período conhecido como Era Vargas, de 1930 a 1945, não foram realizadas eleições diretas no país, mas o sistema eleitoral sofreu profundas alterações com a criação do Código Eleitoral em 1932. Esse Código instituiu a Justiça Eleitoral, responsável por organizar as eleições. Nesse Código também consta o decreto do sufrágio universal, o que fez do Brasil um dos primeiros países a permitir que mulheres votassem.
Durante a Segunda e a Terceira República não houve mudanças significativas nas regras eleitorais.
Em 1945, iniciou-se no Brasil o período chamado de Quarta