desempenharam papel fundamental no desenvolvimento da urna eletrônica como a conhecemos.
Durante todo o processo de desenvolvimento das urnas eletrônicas, os servidores do INPE e do DCTA ficaram particularmente conhecidos por “ninjas”, naturalmente por três deles serem de ascendência japonesa (Paulo Nakaya, Osvaldo Catsumi Imamura e Mauro Hashioka) e também pela capacidade de encaminharem com rapidez as soluções para os problemas que surgiam.
Com prazo apertado, o que não era um grande problema para os ninjas, o Grupo de Trabalho teve 60 dias para idealizar o coletor de votos e especificar todos os parâmetros que a máquina teria. Essas especificações deveriam ser utilizadas no processo licitatório de escolha do primeiro fabricante de urnas eletrônicas no Brasil.
Para as diretrizes do equipamento que seria produzido, o Grupo Técnico tomou por base o relatório elaborado pela “Comissão de Notáveis”. Esse relatório norteou todo o trabalho produzido.
Giuseppe Janino, servidor de carreira do TSE e secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal por 15 anos, em seu livro “O quinto ninja”, descreve o desafio: