cigarros, saiu. Paulo rondava o cadáver, mas como a mulata fosse ao interior da casa, seguiu-a disfarçadamente deixando a vizinha de guarda ao corpo. Quando Ritinha o sentiu voltou-se.
— Que é que o senhor vem buscar atrás de mim?
— Você fica comigo ou não? - interpelou sem preâmbulos.
— Sei lá! Mas agora é que o senhor quer tratar disso? Vá para a sala. Temos muito tempo.
— Não, eu quero que tudo fique decidido já. Mamede está aí, ele há de querer continuar contigo e eu não estou disposto. Escolhe: ou ele ou eu.
— Já disse que temos muito tempo.
— Não, não!
A mulata quis passar, ele tomou4he a frente:
— Hás de dizer...
— Oh! meu Deus! que homem! Pois o senhor nem respeita o corpo de sua mãe!?
— Que tem uma coisa com outra? Tu o que queres é fugir do assunto, mas eu não sou tolo.
Ameigando-se sussurrou:
— Somos agora nós dois, és a dona da casa, senhora de tudo. Eu quero resolver a minha vida. - se ficas comigo, continuo aqui, se não vendo tudo isto e tomo um quarto.
— Pois deixe a casa como está.
— Ficas comigo?
— Fico.