Itaquê escutava com o ouvido attento; o som delle conhecido não feriu os ares.
— Onde está Pojucan? perguntou o velho chefe.
O valente guerreiro do sangue de Itaquê estava de parte, grave e taciturno. Algum motivo o separava do arco chefe, que elle devia ser o primeiro a disputar.
— Teu filho te escuta; respondeu.
— Empunha o arco chefe; si ha um guerreiro tocantim que possa conquistal-o esse deve ser do sangue de Itaquê.
Pojucan recebeu o arco. Fincando nelle os pés, o guerreiro arrojou-se para traz como a giboia quando se enrista para armar o bote.
A setta partiu e foi cravar a cabeça de um chefe tapuia, fincada na estaca, á entrada da taba.
Itaquê curvara a cabeça. Elle ouviu brandir a arma; não era porém aquelle o zunido da corda do arco, quando o vergava sua mão possante.
Pojucan, depôz o arco chefe aos pés de Itaquê e disse:
— Pojucan mostrou que em suas veias