para tomarem a terra ás nações que a habitam; por isso os Tupynambás tinham descido ás praias do mar, para defendel-as contra o inimigo.
Os guerreiros do mar também tinham suas guerras entre si, como os guerreiros da terra. Então as aguas pulavam mais altas do que os montes; seu estrondo era como o trovão.
Jurandyr contou mais que nas praias do mar se encontrava uma resina amarella, muito cheirosa, a qual a grande serpente creava no bucho.
Os Tupynambás faziam dessa gomma contas para seus collares; Jurandyr mostrou a pulseira que lhe cingia o artelho, presente de um guerreiro daquella nação.
Essas contas tornavam o pé do guerreiro ágil na corrida e protegiam o viajante contra os caiporas da floresta, que se apartavam de seu caminho.
Muitas outras cousas referiu Jurandyr, e os anciões admira vam-se de ver o juizo prudente de um abaré no corpo joven de tão forte guerreiro.