resta. Ao longe reboavam os gritos dos caçadores, que perseguiam a féra.
Pelo assobio o guerreiro conheceu que era um tapyr. O animal zombara dos caçadores e vinha rompendo a matta como a torrente do Xingú.
As arvores que seu peito encontrava caíam lascadas.
Jurandyr estendeu o braço. O velho tapyr, agarrado pelo pé, ficou suspenso na carreira, como o passarinho preso no laço.
Nunca até aquelle momento encontrára força maior que a sua.
Uma vez descera á lagôa para beber. A sucury, que espreitava a caça, mordeu-o na tromba. Elle fugia, esticando a serpente; e a serpente, encolhendo-se, o arrastava até á beira d'agua.
Assim tornou uma, duas, três vezes. Mas o tigre urrou de fome. O velho tapyr disparou pela floresta; e a sacury com a cau da presa á raiz da arvore arrebentou pelo meio.
O velho tapyr rompeu a serpente como se rompe uma corda de piassaba; mas não