ao lado, numa mula toda branca. Galgos ágeis corriam em roda; e um troço de lanças seguia, erguendo grande poeira.
Curvado, cosido contra a sebe espinhosa, com o seu barrete na mão, o bom mateiro saudava humildemente, esperava com o coração a bater de ansiedade. Ao seu lado, outros vilões dobravam o joelho; e um velho alto murmurava que aquele era um barão de outras terras, que chegava para noivar com a filha do bom castelão. Mas de repente alguns cavaleiros paravam: uma das azêmolas, espantada, atirara ao chão os cofres de escarlate e ouro: e um senescal, correndo logo, reclamou todos os vilões ali juntos para virem erguer os cofres, carregar novamente a azêmola. E o bom mateiro lá se adiantou, aflito, com os olhos quase enevoados de lágrimas, mal podendo atar as cordas que prendiam os cofres nas andilhas da azêmola. Três vezes o senescal o injuriou. E a sua pobre companheira sofrendo por não repicarem os santos sinos que amansariam a sua dor!
Mas o animal, carregado de novo, aquietou, levado à rédea pelos pajens; e os cavaleiros trotaram na poeira, que o sol dourava. Então, livre, o lenhador correu desesperadamente à capela que servos do senhor andavam caiando de fresco. Ajudado pelo sacristão, um velho corcunda a quem ele às vezes rachava lenha,