Página:Uma campanha alegre v2 (1891).pdf/181

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lenta; — se o amamos mais tarde — com mostarda e bordéus — ai! apreciamo-lo muito limitadamente — em alas. Em alas só soldados num aparato militar, irmãos do Santíssimo com tochas, ou renques de árvores na terna tristeza das alamedas. Bois, não. Para quê?

Senão, digam-nos: — Para que estavam ali? Em que qualidade? com que intenção?

Como bois, não. O boi está nos campos, ou no prato. Em alas nunca. Em que qualidade se perfilavam, esperando, na poeira da estrada? — Representavam como polícias, para conter em alas a multidão impaciente? Estavam como curiosos? — Porque então, sendo assim, evidentemente se abre uma época inesperada nos destinos do boi! Se eles podem policiar, à orla das estradas, à chegada de um cortejo, então, é talvez económico, conve-niente e seguro — que Lisboa e Porto substituam a polícia civil — pelo gado bovino. O boi é mais sólido, mais sóbrio, mais duradouro e sério que o polícia. Não seria o boi que levaria a sua tarde vigilante, em atitude namorada, diante da criada da esquina; não seria o boi que entraria no fumacento ruído da taberna, a parceirar com os homens do fado.

Não. Mas tinha inconvenientes. Seria o boi respeitado? Ah! é bem certo que se poderia ler nas gazetas aterradas: Ontem um bando de facínoras agarrou o policia º6, todo