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XXX

Julho 1872.

Depois da dispersão de uma guerrilha carlista — que operava junto da raia portuguesa — um carlista, um sargento, entrou a fronteira e depôs as armas.

Este homem que, sob a garantia dos tratados, da dignidade civil e da piedade humana, se entrega, na confiança da sua miséria, às autoridades portuguesas, foi tratado deste modo singular:

Veio de Melgaço até Viana, de cadeia em cadeia, entre privações e rudezas. Em

Viana foi atirado para o aljube, e não lhe deram de comer. Teve fome. Requereu, então, que lhe abonassem, não já o soldo devido pelos tratados, mas a ração de preso devida pela compaixão.

De Viana foi, pelo Porto, para Peniche, com uma escolta de 20 soldados, comandada por um tenente, o Sr. M. Este oficial português levava o preso desarmado, e

20 homens, com as espingardas carregadas. Teve ainda receios do soldado espan