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VI

Janeiro 1872.

Ainda há pouco Mgr. Dupanloup, bispo de Orleães e antigo académico, pedia à

Academia a sua demissão por incompatibilidade com Littré, positivista e académico recente. Isto, bem entendido, obrigaria Mgr. Dupanloup (se nos não trans-via uma errónea lógica) a pedir a sua demissão de deputado à assembleia, porque onde está a fé-dupanloup não pode estar a impiedade-littré — e o positivista Littré é deputado à assembleia. Mas sendo Littré cidadão francês — deve Mgr. Dupanloup, pela lógica da incompatibilidade, demitir-se de cidadão francês. Resta porem alguma coisa. Littré é homem, e o princípio de Mgr. Dupanloup obriga-o desde já, se é consequente, a demitir-se da sua qualidade de homem. E não é tudo ainda. Littré é animal vertebrado, e portanto o lógico e incompatível Mgr. Dupanl