negros, pai e filho, que lançaram fogo a um monte de lenha, algum tanto molhada pela chuva que caíra de dia, e começaram a prestar atenção aos ruídos da noite.
Um vento fresco sibilava através das árvores. Agitando a ramagem fazia cair uma infinidade de pingos d'água que a chuva depositara nas folhas e curvava as chamas que principiavam a abrasar o monte de lenha.
O negro mais velho aproximou-se do fogo e assentou-se. Meio aquecido, pôs-se a dormitar, ao passo que o filho continuava a escutar o barulho da viração noturna.
Passadas duas ou três horas, ouviu este um rumor interrompido... uniforme, como se fora o caminhar receoso de alguma pessoa sobre as folhas molhadas.
Por um momento a sentinela lembrou-se do desconhecido que costumava espiar o acampamento. O barulho, porém, cessou e o negro, nada mais percebendo, acreditou ter ouvido apenas os passos de alguma fera, que a fogueira acabava de afugentar, e esqueceu-se do rumor para se divertir com o cabecear do companheiro que dormia assentado...
Já se avizinhavam as primeiras horas da manhã quando o negro mais moço resolveu acordar seu pai. Seguiu-se então a cena que Eustáquio e os seus homens assistiram do alto da castanheira que nessa ocasião ocupavam.
Como narramos em um dos precedentes capítulos, o estalido da espingarda de um dos paraenses denunciou a presença dos exploradores no acampamento dos bandidos, cujo chefe foi despertado pelo grito da sentinela. Como também