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Página:Versos da mocidade (Vicente de Carvalho, 1912).djvu/79

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FRAGMENTO DE UMA CARTA

«Vivo aqui neste ermo agreste
Entre passaros e rozas
Beijando as letras graciozas
Da carta que me escreveste.

Quando é madrugada, saio
Pelos campos orvalhados
A encher os pulmões cançados
Com toda a seiva de Maio.