Ora bem; vai-se aos figurinos francezes de
Dumas, de Eug. Sue, de Victor-Hugo, e
recorta
a gente, de cadaum d’elles, as figuras que
precisa, gruda-as sôbre uma folha de papel da
côr da moda, verde, pardo, azul — como fazem
as raparigas inglezas aos seus albums e scrapbooks;
fórma com ellas os
grupos e situações
que lhe parece; não importa que sejam mais ou
menos disparatados. Depois vai-se ás chronicas,
tiram-se uns poucos de nomes e de palavrões
velhos; com os nomes chrismam-se os figurões,
com os palavrões
illuminam-se... (stylo de pintor
pinta-monos). — E aqui está como nós fazemos a
nossa litteratura original.
E aqui está o precioso trabalho que eu agora perdi!
Isto não póde ser! Uns poucos de pinheiros raros e infezados atravez dos quaes se estão quasi vendo as vinhas e olivedos circumstantes!.. É o desapontamento mais chapado e solemne que nunca tive na minha vida — uma verdadeira logração em boa e antiga phrase portugueza.
E comtudo aqui é que devia ser, aqui é que