a blasphemia!.. onde o seu nome não seja
profanado e malditto...
Ao canto de uma pedra, debaixo de uma árvore hade ser, n’algum logar escuso d’essas charnecas, onde me não rasguem aomenos ésta mortalha, e m’a não insultem nos ultimos instantes, porque eu sou frade, frade, frade... o malditto frade! Mas frade quero morrer, e heide morrer. Oh! assim tivera eu vivido!’
— 'Mas que foi; que succedeu?' — 'O resto do exército realista evacua n'este momento Santarem; vão em fuga para o Alemtejo. Os constitucionaes venceram na Asseiceira, e tudo está ditto para nós. Para mim, Carlos, falta uma palavra so: quererás tu dizê-la?’
— 'Eu?'
— 'Sim tu, Carlos. Revoca as palavras terriveis que proferiste, e em nome de Deus, filho, perdoa a teu...'
A Carlos revolvia-se-lhe no peito uma grande