do nosso espírito, feitas por ele para seu gasto, estranhas ao mundo externo, que talvez não tenha nenhuma ordem para se curvar à que criamos... Determinando a consciência, valeria a pena perturbar a paz desses panurgianos?
Não lhe soube responder, ele também não me pediu resposta. Olhamos ainda as filas de luzes que se erguiam por todo o comprimento da via pública. Descemos a rua pouco depois. Fomos tomar chopes e, abancados no botequim, conversamos outras banalidades. Quando nos despedimos, ele me disse:
— Vou educar o Aleixo Manuel, o filho do Romualdo. Hei de fazê-lo um Tito Lívio de Castro.
Eu tive um pensamento aziago e, de mim para mim, perguntei: viveria Gonzaga para tanto? Valeria a pena?