— “Seu Padre, suas palavras
E’ grande o valor que têm,
Porque, quando sai da bocca,
Os Anjos dizem Amém!
Já que disse do menino,
Diga da mulher tambem!”
Mostra o Padre outro retrato,
Coisa de devassidão:
A mulher nos braços de outro,
Com gosto e satisfação...
Pergunta o Padre: — “E’ você?”
Elle respondeu que não.
O Padre, então, explicou
Com fala branda e macia:
— “Sua mulher, no futuro,
Com outro homem fugia...
Santo Antonio, como bom Santo,
Matou, tirou da agonia.”
E o Padre continuou,
Com um ar muito tristonho:
— “Não se enforque, não, meu filho,
Fique certo que eu me opponho!
E’ melhor voltar pra casa,
Ir adorar Santo Antonio.”
O homem baixou a vista.
Por algum tempo pensou....
Depois de ter maginado,
Quando a vista levantou,
Conheceu que estava só,
Caça o Padre e não achou...
Elle, ahi, voltou pra casa,
Fez de novo invocação,
Adorando a Santo Antonio,
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