retratar, sinal, Madalena, aumento, Inácio, Inês, assunto, assinar, sono, dano, condenar, etc.
IX.—
São conservadas as consoantes, usualmente mudas, quando facultativamente se profiram, ou quando influam no valor da vogal que as precede; ex.: contracção, reacção, direcção, excepção, adoptar, adopção, espectáculo, carácter, rectidão.
Neste caso os vocábulos aparentados, em que essas vogais pertençam à sílaba predominante do vocábulo, conservarão, por analogia, a consoante muda; ex.: contracto, directo, excepto, adopto, caracterizar, recto, acto, em razão de activo, acção, etc.
X.—
O emprêgo acertado das letras ce, ci, alternando com (s)se, (s)si, ou no interior do vocábulo o de ç, alternando com ss, depende da origem dêsses vocábulos e do valor que as ditas letras indicavam, quando a pronunciação delas diferia, como ainda hoje difere dialectalmente em várias regiões do norte de Portugal. A consulta ao Vocabulário é indispensável para decidir da escolha. Como regra geral, ce, ci, -ç- correspondem a ce, ci, ti latinos, a ce, ci, za, zo, zu do castelhano actual, a ss arábicos, ou pertencem a vocábulos de origem americana indígena, transcritos pelos autores peninsulares.
Fica banido o ç inicial, que será substituído por s nos poucos vocábulos em que etimológicamente figuraria; ex.: sapato, sarça, e não çapato, çarça, como antes se escrevia, e ainda uma ou outra vez se escreve.
XI.—
É conservado o grupo inicial sc, das seguintes palavras e seus derivados e afins, em que o s é mudo: scena, sciência, scetro, scéptico, scisma, scisão, sciático, scintilar, scelerado, e algum outro menos usual.
XII.—
O emprêgo de ch ou de x, os quais histórica- e ainda dialectalmente não eram nem são idênticos no valor fonético, regula-se pela sua origem, e a consulta ao Vocabulário torna-se necessária. Deve ter-se em atenção que ch corresponde a cl, fl, pl, t’l latinos, e a ch francês nas palavras desta procedência; x corresponde a x e a s latinos. Nos vocábulos de origem arábica o emprêgo de x, e não de ch, é de rigor; assim, xeque, e não che(i)k.
XIII.—
A escrita dos ditongos orais é a seguinte: ai, éi, ei, ói, oi,