Página:A Brazileira de Prazins (1882).pdf/312

Wikisource, a biblioteca livre

Carregou a. clavina com a pólvora de um cartucho; bateu com a coronha no sobrado, e deu algumas palmadas na recâmara para fazer descer a pólvora ao ouvido. Fez duas buchas do papel do cartucho, bateu-as com a vareta ligeiramente, uma sobre a pólvora e a outra sobre a bala.

Agora, a gora, agora,
Luisinha, agora.

Depois, pegou da clavina pela guarda-mata, e pôs-se a fazer pontarias vagamente, passeando um olho, com o outro fechado, desde a mira ao ponto.

A mulher fora sentar-se no sobrado, à beira da enxerga de três filhos a chorar; o mais novo esperneava, dava vagidos na cama a procurá-la. Ó Alma Negra fora dentro beber uns tragos de aguardente, voltou enroupado num capote de militar, despojo das batalhas da Maria da Fonte.

— Ora agora — disse ele — ouviste? porta da cozinha e a cancela da horta aberta, porque eu venho pelo lado do pinhal.

— Vai com Nossa Senhora — disse a mulher; e pôs-