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Sabina é mãe; o sangue livre
Gyra e palpita no captivo seio
E lhe paga de sobra as dores cruas
Da longa ausencia. Uma por uma, as horas
Na solidão do campo hade contal-as,
E suspirar pelo remoto dia
Em que o veja de novo... Pouco importa,
Se o materno sentir compensa os males.



Riem-se d′ella as outras; é seu nome
O assumpto do terreiro. Uma invejosa
Acha-lhe uns certos modos singulares
De senhora de engenho; um pagem moço,
De cubica e ciume devorado,
Desfaz nas graças que em silêncio adora
E comsigo medita uma vingança.
Entre os parceiros, desfiando a palha
Com que entrança um chapeu, solemnemente
Um Cassange ancião refere aos outros
Alguns casos que viu na mocidade
De captivas amadas e orgulhosas,