em tênue sopro.
— Elvira minha! Olhai-me por quem sois!... Não me quereis olhar?... Causo-vos eu horror porventura?...
— Horror, meu Deus!... Alegria que me sufoca e me mata!... exclamou ela esforçando por erguer-se no leito onde caiu desmaiada.
Quando a donzela voltou a si, engolfando os olhos nos de Cristóvão, empalideceu horrivelmente, e perguntou-lhe com a voz trêmula:
— É verdade, Cristóvão, o que me prometeu ontem esse bom padre? Que ainda seremos felizes?...
— Muito felizes, Elvira! Vossa mãe deu seu consentimento à nossa união; que nos falta para a felicidade, se não for gozá-la?...
Elvira fez-se horrivelmente pálida e murmurou que ninguém a ouvisse:
— O perdão!
Desde então, afora os instantes que passava junto de sua amada, cuja convalescença era longa e vagarosa, Cristóvão buscava os lugares ermos e solitários, fugindo à companhia dos amigos e sócios de seus antigos prazeres. As noites, até desoras,