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JDOM JOAO vi NO BRAZIL

lonias sublevadas, como um precedente a respeitar, a coad- juvagao de fragatas de guerra que suggerira, ao julgar no .primeiro momento mais temerosa a insurrejgao do que na realidade se revelou.

Acontecera que as noticias mais cedo espalhadas ti- nham sido as trazidas pelo negociante inglez do Recife Bowen, amigo de Domingos Jose Martins e o mesmo em favor de quern os rebeldes abrandaram o decretado embargo

maritimo. Bowen nao so disseminou informagoes muito opti- mistas com relagao ao triumpho dos patriotas, como em de- feza d elles fez insinuates nos Estados Unidos, para onde se dirigira, e ao Foreign Office, por intermedio do ministro britannico em Washington. Lord Castlereagh desprezou porem semelhantes insinuacoes <e, sob pretexto de acatar o governo legal, contrariou quanto poude o movimento de Pernam buco ( I ) .

O Board of Trade mandou affixar um edital aconse- Ihando os navios inglezes que pretendessem commerciar com a praga do Recife, a dirigirem-se primeiro a Bahia afim de colherem informacoes sobre a marcha do conflicto e estado

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do bloqueio, que poderia entretanto haver sido levantado. O governo britannico consideraria boas prezas de guerra, e nao reclamaria os navios seus nacionaes que fizessem signal de querer romper esse bloqueio participado e admittido.

O correio deixou de receber cartas para Pernambuco, a nao ser via Bahia. Mandou-se embargar nas alfandegas inglezas as cargas de pau-brazil monopolio da coroa que os insurgentes pudessem ter remettido para disporem de fun,dos. A conducta do consul Lampriere, de apresentar-se

��(1) Offleio rosorvaxlo do 1 nlmolla, do 1G do Jvilho de 1817, no Arch, do Mill, das Rol. Ext.

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