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CAPITULO XXVII

��A REVOLUCAO PORTUGUEZA DE 1820

O auctor das Notas Dominicaes andou por Lisboa em 1816 e das suas observances, pontualmente exaradas cada semana, resumbra uma vez mais que a questao do dia em Portugal era a situacjk) de dependencia do velho Reino com relacao ao novo. "As duas partes da monarchia, notava o f rancez ( I ) , acham-se mais em situacao de inimizade do que de fraternidade, e na verdade e bem difficil administrar dous paizes que quasi nao experimental!! a necessidade mutua de uma alliajiga e que, pelo contrario, possuem interesses op- postos."

Para Portugal a questao era principalmente de amor proprio, antes mesmo que de conveniencia. O antigo Reino sentia-se completamente abandonado: decahido dos seus foros tradicionaes, sem mais uma politica sua, quasi reduzido a nao constituir sequer uma expressao geographica europea, pois se acreditava geralm^ente (2) que Dom Joao VI delibe-

Mi I artc im-dita do manuscripfo dc Tollonaro. ILM Cdrreapondencia do consul ^-i-i-al cncari-cgado de negocios s, iu> Arch, do Min. dos Nog. Est. de Franca.

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