Página:Iracema - lenda do Ceará.djvu/32

Wikisource, a biblioteca livre
IV

O Pagé vibrou o maracá, e sahio da cabana, porem o estrangeiro não ficou só.

Iracema voltara com as mulheres chamadas para servir o hospede de Araken, e os guerreiros vindos para obedecer-lhe.

— Guerreiro branco, disse a virgem, o praser embale tua rede durante a noite; e o sol traga luz a teus olhos, alegria á tua alma.

E assim disendo Iracema tinha o labio tremulo, e humida a palpebra.

— Tu me deixas? perguntou Martim.

— As mais bellas mulheres da grande taba, comtigo ficão.

— Para ellas a filha de Araken não devia ter conduzido o hospede á cabana do Pajé.

— Estrangeiro, Iracema não pode ser tua