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O meu captiveiro entre

Esses francezes eram boas almas; vendo-me tão desgraçado, apiedaram-se e repartiram commigo as suas roupas. Explicaram-me que tinham vindo por mim, com ordem de me levarem para o navio de qualquer modo que fosse.

Meu coração encheu-se de jubilo, reconhecendo nisso a clemencia divina.

Pedi então a um delles, de nome Perot, que declarasse aos selvagens que era meu irmão e me trouxera muitas caixas de mercadorias, devendo os indios irem a bordo recebel-as; e que accrescentasse que eu desejava permanecer na taba para colher pimenta e fazer mais coisas até que o navio regressasse no anno seguinte.

Os selvagens concordaram com a resposta. Levaram-me para Iteron, com Abati-poçanga, meu dono, á frente. Lá chegados, subimos todos ao navio.

Contei aos francezes a minha grande desgraça e elles muito se compadeceram do meu tragico destino, tratando-me muito bem.

Após cinco dias de de hospedagem no navio Abati-poçanga perguntou-me pelas caixas de mercadorias mandadas pelo meu irmão. Transmitti ao commandante a pergunta, e o commandante orde-