fazer-me voltar a Paris para acabar meus estudos. Nessa mesma noite corri varios livreiros; comprei todos os livros que encontrei sobre balões e viagens aereas.
Diante do motor a petroleo, tinha sentido a possibilidade de tornar reaes as phantasias de Julio Verne.
Ao motor a petroleo devi, mais tarde, todo inteiro, o meu exito.
Tive a felicidade de ser o primeiro a empregal-o nos ares.
Os meus antecessores nunca o usaram. Giffard adoptou o motor a vapor; Tissandier levou consigo um motor electrico. A experiencia demonstrou, mais tarde, que tinham seguido caminho errado.
Uma manhã, em São Paulo, com grande surpreza minha, convidou-me meu pae a ir á cidade e, dirigindo-se a um cartorio de tabellião, mandou lavrar escritura de minha emancipação. Tinha eu dezoito anos. De volta á casa, chamou-me ao escriptorio e disse-me: "Já lhe dei