Página:Obras poeticas de Claudio Manoel da Costa (Glauceste Saturnio) - Tomo II.djvu/115

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OBBAfi POÉTICAS Qual, o braço nas armas ensaiando, Honra de Marte o Templo, qual objecto E’ de Minerva, as ambições mais raras Para as Mitras, Capellas, e Tiaras. 7. Desças a nós, ó Purpura Romana, De um dos Alraeidas a cingir o peito, Almeidas, de que a Estirpe Soberana Vincula de Borbon o laço estreito; Mas qual outro da praia Luzitana Soltas as vellas, parte a ver sujeito Das aureas Minas o hemisfero, aonde Novas conquistas o destino esconde? 8. Abertas as entranhas, roto o fundo De grosso rio, da escabroza serra De oiro, e Diamantes o. Paiz fecundo Ja mostra aos homens o valor, que encerra: Tu Lourenço serás: ao longe o mundo Teu nome ha de escutar, polindo a Terra, E preparando os Loiros, de que um dia Ornes a testa da feliz Maria. 9* Ah que o nome suave me arrebata E me surprende no futuro auspício A bei la imagem, que em seus dons retrata Dos Pais illustres o esplendor propicio! Oh nuncâ foras a meu voto ingrata Vindoira idade, e em rapido exercício A meus olhos o dia emfim trouceras, Em que nascida a bella Prole esperas l