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As selvas magestosas, as torrentes,
Que nas profundas furnas despenhadas
O leito cavão por penedos broncos,
Os ondulosos plainos de verdura,
Onde dispersas vagão as manadas
De truculentos bois, nedias novilhas,
De variadas cores marchetando
A viçosa esmeralda das campinas.

Conta-nos como o caçador valente
No fragueiro exercicio endurecido
Lança no matto as trelas adestradas
Dos raivosos lebréos impacientes,
Que de um salto se atirão pelas brenhas,
Latindo, uivando, a demandar a pista
Da descuidada victima innocente.
Ergue as orelhas o veloz mateiro,
Que na occulta guarida estremecendo
Escuta ao longe o rabido alarido
De seus infatigaveis inimigos.
Veloz como o tufão, eil-o que aos saltos
Rompe do bosque a emmaranhada grenha,
Furnas transpõe, vallad os e tranqueiras
De tombados madeiros; — como a péla,