— Mas um dia chega a caipora.
— Como? Se ninguém sabe onde ele vive?...
— Lá isso é verdade! Ninguém!
— Pois eu cá não me escondo! Quem quiser que venha!
De costas para o interior da venda, o Gonçalo, embora olhasse para fora, espreitava de soslaio o Tinguá, que nesse momento, debruçado sobre o tampo do balcão, onde fincava os cotovelos, parecia inteiramente absorvido em examinar as ferraduras da mula.
— Um dos cravos da mão está bambo! disse ele apontando para o casco do animal.
— É mesmo! tornou o Gonçalo, que levantara a pata da mula. Pinche-me cá o martelo.
Nesse instante, no topo do caminho que