meigo sorriso, que ela escondeu sob um gesto severo:
— Diga direito!
— Ele ruim... ela ruim!... Morde nele... nos outros... Bem eu?... tu só!
— Há de querer bem a todos, Brás, que eu mando!
A expressão de rancor, derramada na feição do rapaz, sublevou-se em assomos de fúria selvagem. Parecia que desse bolônio informe e labrusco, surgira por estranha mutação uma vípera terrível, que um instante subjugada pela fascinação, silvava de raiva e assanhava-se contra o encanto que a entorpecera.
Erguera, porém, Berta a mão direita, e com o indicador fez ao rebelde um gesto de ameaça, estendendo a unha rosada quase a cravá-la no meio do sobrolho espesso do idiota.