Um dia, Brás com violento esforço e após funda concentração, arrancou dos beiços grossos e flácidos estas palavras truncadas:
— Brás... bem Til... muito... muito!...
Sorriu-se Berta, e agradeceu-lhe com um carinho.
— E Til?... interrogou o idiota com um olhar ansiado.
— Til quer bem...
Com um repente, mostrou-lhe Berta a carta, pondo o dedo sobre o a.
— A este!...
Pela primeira vez reparou o rapaz na forma da letra, que se lhe gravou na memória.
— Hanh?... tartamudeou ele ofegante.
— Afonso!
Arreganhou-se a estólida cara do idiota