foram abrigar-se do sol na horta à sombra de uma latada, onde podiam conversar à vontade.
Linda parecia triste. A próxima festa, longe de enflorar, lhe desfolhava o brando e mavioso sorriso. Como o dourado inseto que se esconde entre as pétalas da rosa, havia um segredo a suspirar nesses lábios mimosos.
— Esta noite as moças ficam sempre tão contentes! disse a menina em tom de suave queixume.
— E você? tornou Berta com um sorriso.
— Eu não!
— Por que, Linda?
— Todas têm uma pessoa que pense nela.
— Então você não tem? perguntou Berta com um doce remoque.
Linda abanou a cabeça melancolicamente.