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Quem pode, pode, bem-te-vi!

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Oh Bem-te-vi! Que estou vendo?
Desrespeita a calvície,
A humildade e a sandice
Desse Urubu reverendo?

Respeita a roupa de luto,
A mudez e ao tamanho,
Mesmo ao nome que tem ganho
O pobre Urubu matuto!

Quer nos ares, quer pousado,
Quer no campo, ou na cidade,
Não lhe poupas com teu bico!?

Acaso és tu copiado
Nos moldes da humanidade?
— É ele pobre e tu rico?